segunda-feira, 22 de junho de 2009

Goiania uma cidade sustentável?

Segundo o dicionário Aurélio, sustentável é algo que se sustenta, que se mantém. Falar de uma vida sustentável é falar de uma vida em um espaço onde o indivíduo se mantém, porém sem impactar o meio ambiente.
Para facilitar a vida moderna, muitas tecnologias foram criadas como automóveis mais potentes, fábricas gigantescas, grandes construções, materiais sintéticos e descartáveis. Contudo para facilitar nossas vidas acabamos gerando centenas de toneladas de lixo. Esse lixo pode ser classificado como orgânico (origem animal ou vegetal), ou inorgânico (sem origem biológica ou produzido por meios urbanos). Existe também o lixo altamente tóxico que inclui lixo nuclear e lixo hospitalar. Somente na capital goiana são produzidos diariamente cerca de 1.150 toneladas deste lixo.
Se não podemos nos reacostumar com uma vida mais simples e sem tantas facilidades. O que podemos fazer para não aumentar a produção de lixo e assim não destruir o nosso planeta?
Segundo o Mestre em Engenharia do Meio Ambiente Osmar Mendes Ferreira a melhor maneira de se ter um consumo sustentável são os famosos três R’s, ou seja: Reduzir, Reciclar e Reutilizar.
Reduzir significa comprar somente o que é necessário. “Quando for à feira se você comprar a quantidade exata de verduras para o consumo semanal de sua família, além de economizar dinheiro, você não produzirá tanto lixo”, garante Osmar.
Carrinho de catador de lixoReciclar é pegar todo o resto de material orgânico e inorgânico e reaproveitá-lo. Para o arquiteto Leônidas Albano da Silva Júnior uma construção sustentável deve utilizar materiais reciclados. “Restos de tijolos, britas e cerâmicas podem facilmente serem triturados e transformados novamente no material original”, diz. Segundo a ASCICLO, Associação das Empresas de Reciclagem do Estado de Goiás, somente em Goiânia existem cerca de 20 empresas que trabalham com reciclagem. Além dos catadores de rua, que para aumentar a renda familiar estão colaborando com o meio ambiente
Reutilizar é transformar um material original em um segundo material. Se quando você pega uma garrafa pet de refrigerante e a transforma em artesanato, você está reutilizando este material.
Foto do Aterro Sanitário de GoiâniaApesar disso, nem todo lixo pode ser reutilizado ou reciclado. Sendo assim este lixo é encaminhado para aterros sanitários, lixões, incineradoras e compostagem. Goiânia possui um Aterro Sanitário, onde é depositado todo o lixo produzido (e não reutilizado) pelos habitantes da capital. A prefeitura da capital informa que o Aterro Sanitário de Goiânia é do tipo suspenso. Os resíduos coletados que chegam ao Aterro são compactados e posteriormente recobertos, o que elimina a proliferação de vetores, reduz a exalação de odores, impede a catação, permite o tráfego de veículos sobre o aterro, elimina a queima de resíduos e a saída descontrolada do biogás.
Muitos confundem lixão com aterro sanitário. Lixão é quando os resíduos são dispostos de forma inadequada, ou seja, são jogados sobre o solo não tendo assim nenhum tipo de tratamento, sendo mais prejudicial ao meio ambiente e ao homem. Aterros sanitários são aqueles que têm um projeto de engenharia, de controle e impacto ambiental e monitoramento. As vantagens que podemos citar são inúmeras, pois um aterro sanitário oferece todas as condições para que haja uma disposição adequada dos resíduos em conformidade com as normas de engenharia e controle ambiental, uma grande capacidade de absorção diária dos resíduos gerados, decomposição biológica da matéria orgânica contida no lixo domiciliar, tratamento do chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos).
Mas existem lixos que são um risco para a vida humana e que não podem simplesmente serem jogados nos aterros sanitários. Exitem tratamentos adequados para estes lixos, como embalagens vazias de agrotóxicos e residuos hospitalares.
No caso das embalagens de agrotóxicos, respondendo a Lei Federal n.º 9.974 de 06/06/00, foram criadas centrais de recebimento de embalagens. A lei funciona assim; os usuários de agrotóxicos devem armazenar, temporariamente, as embalagens vazias na sua propriedade, depois transportar e devolver as embalagens vazias, com suas respectivas tampas, para a unidade de recebimento mais próxima no prazo de até um ano, contado da data de sua compra. A capital goiana possui uma central de recebimento de em balagens vazias de agrotóxicos e em todo o estado de Goiás existem mais 5 centrais e 9 postos de arrecadação. Quem não cumprir essas normas poderá ser enquadrado na lei de crimes ambientais (Lei 9.605 de 13/02/98), sujeito a punições como multas e
Símbolo de Lixo Hospitalaraté pena de reclusão.
Segundo a ANVISA uma pessoa produz cerca de 1kg de lixo hospitalar por dia. De acordo com a OMS, desse total produzido 80% podem ser equiparados aos resíduos domiciliares (grupo D), 15% são patológicos e potencialmente infectantes (grupo A), 1% são perfuro cortantes (grupo E), 3% são químicos e farmacêuticos (grupo B), 1% são radioativos (grupo C). O lixo hospitalar de classe A, B e E devem ser levados para uma estação de tratamento antes de ir para o aterro. O de classe C deve ser enviado para o CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear. Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostram que 63% dos municípios brasileiros possuem coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Dessas cidades, apenas 18% utilizam algum tipo de tecnologia de tratamento para os resíduos da saúde, enquanto 36% queimam esses materiais a céu aberto e quase 35% não adotam qualquer tipo de tratamento.
O lixo é uma questão social, que atinge a todos. Uma cidade onde não existem normas para o recolhimento do lixo, seu processamento e armazenagem é uma cidade com visão focada apenas no presente, sem contar com as necessidades futuras. Goiânia é conhecida como a Capital do Verde e uma das cidades com maior qualidade de vida do país. Entretanto até hoje não foi implantado um programa efetivo para a coleta do lixo seletivo. Ainda é uma cidade onde os três R’s, quando existe, é por iniciativa privada e não por iniciativa daqueles que trabalham para tentar melhorar nossa qualidade de vida.
É preciso, inicialmente, educar a população para a importância de separar o lixo. Explicando que além de preservar a natureza, o lixo reciclado pode gerar uma renda extra pra família e/ou diminuir os gastos da mesma. Depois é necessário implantar postos de coleta em toda a cidade. Buscando elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada. Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado.
O lixo é apenas um dos grandes problemas ambientais presentes na atualidade, entretanto solucionando bem este problema poderemos focar melhor nos outros e assim conseguir, futuramente, que as destruições que o homem causou para o planeta não signifiquem a perda total.

Dicas para o Outono/Inverno 2009


A estudante de jornalismo e dona da butique Doce Pitanga, Natany Pacheco fala das tendências de moda deste inverno.

DonnaModerna: Quais são as cores para o outono/inverno 2009?
Natany Pacheco: Cores de inverno são sempre sóbrias, como verde musgo, roxo, preto, marrom. Há estampas nesse inverno, principalmente bichos, porém sempre em cores fechadas.

DonnaModerna: Qual o tipo de estampa e/ou modelo mais usado nesse periodo?
Natany Pacheco: Os modelos desse inverno vieram com mais contato ao corpo, tubinhos mais retos, e balonês menos cheios, as calças vieram no modelo super skinny e as pantalonas de cós alto, saias estilo lápis também na altura da cintura, e as blusas com bastante golas, de preferência grandes e assimétricas.

DonnaModerna: Um roupa curinga para esta estação?
Natany Pacheco: Neste inverno a roupa coringa, na minha opinião, é sem dúvida a parceria vestido + meia calça, porque, seguindo o verão o comprimento dos vestido continuou curtíssimo, as meias cada dia mais trabalhadas e elegantes vieram na intenção de salvar as mulheres do frio. No hall dos acessórios um objeto indispensável no look, seja dia-a-dia, seja para ocasiões especiais sem duvidas é o lenço, em suas diferentes formas, tamanhos, e jeitos de usar ele sempre incrementa o visual.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Integra do desfile do Walter Rodrigues para o Fashion Rio

Dicas de alimentação para gestantes

Programa BemStar exibido no canal pago GNT

Dicas de maquiagem para festa

Diário de um estagiaria.



A estudante de jornalismo e estagiaria da assessoria de imprensa da UEG , Thays Costa (20), fala um pouco da sua profissão e do que acredita para o futuro.




DonnaModerna: Quais são suas perspectivas com a profissão?


Thays Costa: A profissão irá mudar ainda mais, sendo cada vez mais englobada pelo mundo digital, o que mudará também o profissional, o tornando mais dinâmico. Ainda que em alguns meios, como no impresso, o espaço será reduzido, em outros, como na internet, aumentará ainda mais. Por estar ingressando no mercado agora, vejo a vantagem de não ter que mudar meus "hábitos jornalísticos" para me adaptar as novas mudanças e sim só ter que aprender os hábitos do mercado atual.




DonnaModerna: Pra você qual é o futuro do jornalismo?


Thays Costa: O jornalismo, como todas as profissões está em constante mudança. A TV digital e o Webjornalismo, por exemplo, são provas disso. Com as novas mídias, tudo muda, a linguagem, o feedback, o modo de escrever, de veicular. O futuro da profissão será mais moderno, mais rápido e com maior interatividade entre nós, que veiculamos as notícias, e quem as recebe. O profissional, se quiser ter sucesso no mercado de trabalho, tem que adaptar-se a isso.


DonnaModerna: A web facilita ou dificulta a vida do jornalista?

Thays Costa: O Webjornalismo facilita a vida do jornalista principalmente porque abre novas portas. É um mercado novo, que abre várias oportunidades de emprego e inclusive, de sucesso. Por outro lado, traz a dificuldade de ser totalmente diferente dos outros meios, fazendo com que o profissional tenha que assimilar conceitos difusos do que esta acostumado nas outras mídias.




Para conhecer melhor minha entrevistada entre em seu blog.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Depois do parto a dor.




O nascimento de uma criança é a celebração da vida e o momento mais importante da história de uma mulher, porém algumas delas ficam depressivas após o nascimento do filho. A depressão pós-parto é um importante problema de saúde pública, afetando tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho.
CAUSAS
A depressão pós-parto possui características semelhantes de uma depressão normal, ou seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande, com perda de auto-estima, além da perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio. Na depressão pós-parto, os sintomas são mais acentuados, uma maior irritabilidade, mudanças bruscas de humor, distúrbio do sono, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê.
Existem alguns fatos físicos e outros emocionais que influenciam no surgimento desse problema. No processo de gravidez, a mulher passa por um período onde está exposta a um número grande de hormônios. Essa alteração hormonal muito grande faz com que a mulher tenha necessidades diferentes. Quando o bebê nasce, essa produção de hormônios cai abruptamente. Isso dá uma sensação física de falta de energia, de falta de ânimo, por uma questão hormonal.
Além da culpa dos hormônios, se a mulher já tem tendência a ser deprimida, a chegada do bebê pode ser o gatilho para que a depressão apareça. Esse sentimento geralmente surge quando a mulher chega em casa, e não tem mais a assistência de enfermeiras ou médicos. Nos primeiros dias o bebê pede ainda mais atenção durante à noite, e isso faz com que a mãe se sinta cansada, piorando a sensação de angústia. É aí que entra o apoio da família.
Para o psiquiatra Geraldo Francisco do Amaral, a depressão é causada por uma falha de um receptor no cérebro. “Fatores emocionais podem apenas desencadear uma depressão, nunca desenvolve-la”.
O fator emocional se deve ao fato da mulher passar muito tempo se preparando para a chegada do filho. A gravidez é vivida de forma positiva, alegre, e depois do nascimento do bebê, essas sensações passam. “Ela sente um vazio dentro dela. A somatória desses dois fatores é o que pode provocar ou desencadear a depressão pós-parto”, complementa a psicóloga Ilma Goulart de Souza Britto.

SINTOMAS
É comum, após o período de gravidez, toda mulher sofrer uma certa depressão. Mas não muito acentuada. “A depressão pós-parto se caracteriza quando essa tristeza é mais acentuada. A mulher lida com a perda dela (da gravidez), não vê a criança como um ganho” declara Ilma.
Médicos e familiares devem ficar bem atentos aos sintomas para não se confundirem no diagnóstico. No período pós-parto inicial é comum à mulher passar por um quadro de depressão leve, que não traz maiores conseqüências.
Na literatura americana essa depressão leve é denominada de "blues post partum" e atinge 50% das mulheres. Nesses casos o que ocorre é uma vontade de chorar, um "baixo astral" que começa entre o segundo e o quarto dia após o parto e some espontaneamente. Não existe um tempo determinado de duração, geralmente vai de 4 a 5 semanas.
A possibilidade de uma "blues post partum" evoluir para um quadro de depressão pós-parto propriamente dito é mínima. Um caso típico de depressão pós-parto já começa com características mais severas. A mãe sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, sentimento de culpa, com baixa auto-estima e perda de sentido para a vida. Muitas vezes se acha incapaz de cuidar do seu bebê e passa a ter dificuldades de amamentá-lo e suprir suas necessidades básicas, não sendo capaz de cuidar dela própria também. Pode, em casos mais graves, tentar o suicídio, abandonar o bebê ou mesmo tentar matá-lo.
Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) mostra que mães com sintomas de depressão pós-parto têm mais chance de deixar de amamentar o bebê antes do tempo.
TRATAMENTO
Um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), em parceria com outras universidades brasileiras, mostrou que, 27,55% das mães usuárias do sistema público de saúde de São Paulo apresentaram o problema. Já entre as dos hospitais particulares, apenas 7% registraram a doença. Os números são altos, se comparados à média internacional de mulheres com depressão pós-parto que é de 15%.
A pesquisa analisou, também, mães de outros Estados. Em Natal, a diferença entre mulheres de baixa e alta renda não foi tão grande - o que pode mostrar que os outros motivos encontrados também são muito significativos para o problema. Lá, a incidência foi de 13% (próximo à média internacional) em um grupo de 61 mães (28 de baixa renda e 33 de classe média).
A alta prevalência de depressão pós-parto encontrada reforça seu significado como problema de saúde pública, exigindo estratégias de prevenção e tratamento. O acompanhamento cuidadoso de mães, em especial as de baixa renda, por meio de ação integrada que leve em conta as variáveis associadas à depressão, pode prevenir graves problemas pessoais e familiares que decorrem da DPP.
Além de alguns antidepressivos, a psicoterapia é bastante importante neste momento, pois ela ajuda a trabalhar as razões por estar deprimida, por se achar incapaz de cuidar do bebê, por não conseguir se sentir feliz. “A medicação fará o metabolismo cerebral voltar ao normal, mas a paciência é a melhor aliada, pois o tratamento requer tempo” diz Geraldo. A depressão não é sinal de fraqueza de caráter e nem passa só com “pensamento positivo”. A pessoa com este problema geralmente está indecisa. Alguém tem que tomar decisões por ela, inclusive para começar o tratamento, para contratar uma babá, uma ajudante etc. Portanto, o apoio da família é relevante e primordial para a pessoa reagir. Depressão não é frescura ou coisa de menina mimada. É uma doença séria que requer cuidados médicos, psicológicos e familiar.Parte inferior do formulário

quarta-feira, 3 de junho de 2009

GOL cobrará por lanches mais elaborados.

A empresa aérea GOL, conhecida como “companhia de baixo custo”, divulgou nessa quarta-feira(03), nota esclarecendo que após pesquisas com clientes passou a cobrar por lanches servidos a bordo. Esta estratégia reflete as práticas de companhias aéreas de baixo custo do mercado internacional, como a RyanAir.
A empresa fornecerá somente bebida não-alcoólica e amendoim de forma gratuita, sendo que lanches mais "elaborados", que incluem sanduíches e chocolates, serão cobrados dos passageiros.
O preço dos sanduíches será de R$ 10, enquanto combos que incluem também bebida e acompanhamento custarão R$ 15, bebidas quentes (café, chá e achocolatado) por R$ 3 e alcoólicas (a cerveja será vendida por R$ 5 e uma minigarrafa de vinho custará R$ 15). O pagamento poderá ser feito em dinheiro ou em cartão de crédito.
Para informar os passageiros das opções disponíveis em cada trecho, a empresa distribuirá um cardápio no momento do embarque.